Cheiro de mato...
O amanhecer na roça é lindo e começa já cedo com menino, indo tirar leite de vaca para o café logo cedo tomar.
Acorda menino!diz à mãe, que logo cedo o galo acorda e o menino se apronta para as tarefas começar.
Pula da cama, esperto o menino, já sabe ao certo seu destino é a roça arar.
Ao atravessar a porteira grita a mãe na soleira, para menino não demorar, o pai traz a lenha e sem nenhuma resenha a mãe vai a água esquentar.
Água que ferve demorada, pois ali na roça nunca se tarda a natureza é que sempre vai comandar.
Volta o menino com leite ainda quente todo sorridente contando para mãe o que acabara que constatar.
Nasce o bezerro da vaca mimosa vaca toda formosa que todos ali esperavam esse dia chegar.
O bezerro nasceu sozinho no meio do caminho que o menino acabara de passar.
A mesa está posta o café cheira além da porta, o dia na roça enfim vai começar,na mesa bolo de fubá,e a família reunida.
A mesa é grande farta como a vida de quem decide a roça eu não vou deixar, trabalha arando a terra, o menino ainda pequeno se esmera para um dia aquela fazenda comprar.
E ele cresce assim com a certeza que nunca haverá dia ruim para quem na roça decidiu morar.
Autora:Lisa Tondato